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Corrida de rua no Brasil

Histórico da organização de corridas de rua no Brasil
Hoje no Brasil, especialmente no Estado de São Paulo, verifica-se o aumento do número de praticantes de provas de rua, algo que há alguns anos, era motivo de gozação por parte da população, hoje faz parte do cotidiano na busca de qualidade de vida.
Através de estímulos de campanhas de saúde e publicitárias, e de entusiastas, este número está crescendo e já contamos com provas de rua para até 17.000 participantes, além dos 3 milhões de praticantes de atividades físicas estimados na cidade de São Paulo.
Mas tudo isto começou há pouco tempo. Somente em 1912, criou-se a Federação Internacional de Atletismo Amador, sendo seu nome alterado em 2001 para Federação Internacional de Associações de Atletismo.
No Brasil em 1914 foi fundada a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, em 1923, a Federação Paulista de Atletismo, a primeira do Brasil.
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi fundada em 1977.
A CORPORE – Corredores Paulistas Reunidos foi criada por entusiastas de corrida de rua, em 1982.
A primeira Corrida de Rua realizada no Brasil, aconteceu no ano de 1912 no Rio de Janeiro e foi organizada pelo jornal “O Estado de São Paulo que intitulou a prova com o nome de “O Estadinho”.
Hoje (2002) a Corrida Internacional São Silvestre, a prova mais conhecida do Brasil, conta com 77 edições ininterruptas e a Volta da Penha está na sua 71ª edição.

Corrida de rua ganha espaço no Brasil

  • Para receber os milhares de corredores, sobe o número de cidades brasileiras dispostas a fechar algumas de suas vias para as provas.
Corredores amadores disputam a São Silvestre
A corrida de rua está cada vez mais popular no Brasil. Para receber os milhares de praticantes, sobe o número de cidades brasileiras dispostas a fechar algumas de suas vias para as provas, como já fazem, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Além de ser uma oportunidade para reunir famílias e fazer amigos, os eventos fazem bem à saúde.
De acordo com o cardiologista Leandro Santini Echenique, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Hospital Israelita Albert Einstein, a corrida reduz a chance de as pessoas terem complicações cardiovasculares. “Mas não adianta ser corredor de fim de semana, (o exercício) tem que ser feito de três a cinco vezes por semana”, alerta.
A atividade física faz diminuir o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). “Quem tem o HDL alto tem menos chances de sofrer um enfarte futuramente”, explica. De acordo com o cardiologista, porém, é estritamente necessário que as pessoas procurem um especialista antes de se aventurar no esporte. “Um caso é diferente do outro e, se os exames corretos não forem feitos, a atividade física pode até prejudicar a saúde da pessoa”, afirma Echenique.
Responsável pelo grupo de corrida Foca and Friends, o professor de educação física Peterson Foca Lima lembra que correr é uma oportunidade de ampliar o círculo de amizades pessoais e profissionais: “Isso entre outros benefícios que a pessoa pode obter sem um custo muito alto. Basta camiseta, shorts, tênis e orientação de profissionais qualificados”.
Lima conta que as pessoas procuram o grupo para sair do sedentarismo e ter uma melhor qualidade de vida. “Outros objetivos vão surgindo no meio do caminho, como perda de peso e correr determinadas distâncias: de 1 quilômetro ou até mesmo uma maratona (42 quilômetros)”, diz o professor.
A partir daí, o que era uma atividade apenas individual pode vir a ser praticada em grupo, como nas corridas de revezamento. Nelas, equipes com integrantes de diferentes idades e biótipos tentam cumprir distâncias de até 100 quilômetros. “Nesse tipo de competição, colocamos cada pessoa em um trecho para que ela possa concluir seu trajeto de acordo com os treinos, respeitando a individualidade”, afirma Lima.

A popularização da corrida de rua no Brasil foi muito grande na última década.

As corridas de rua se tornaram extremamente populares nos últimos anos no mundo inteiro. No Brasil, há centenas de corridas de rua realizadas anualmente. As motivações para as ruas brasileiras estarem repletas de corredores são várias: melhora da forma física, qualidade de vida ou simplesmente uma atividade social.
As competições de corrida de rua são realizadas em várias distâncias, desde alguns poucos quilômetros até centenas deles (ultra maratonas). As mais comuns no Brasil são as corridas de 5Km e de 10Km. Confira o calendário de corridas de rua.
A mudança do perfil dos praticantes da corrida de rua foi importante para a disseminação desse esporte. A corrida deixou de ser um esporte apenas para profissionais ou pessoas com baixo poder aquisitivo, para se tornar um esporte mais amador e presente em todas as classes da sociedade. Prova disso é o investimento de um corredor que varia de R$ 1 mil até R$ 13 mi por ano. Esses gastos podem englobar assessoria esportiva, equipamentos, nutricionista, etc.
Para iniciar a prática da corrida, alguns cuidados devem ser observados:
- Procure um médico para uma avaliação especializada. Os principais testes que serão feitos são: cardíacos, ortopédicos e nutricionais.
- Acompanhamento para os treinos. Um profissional capacitado pode dosar qual o treinamento correto para sua corrida. Alguns fatores variam de pessoa para pessoa. A duração do treino, a intensidade, educativos para melhora da postura e da corrida são alguns exemplos.
- Alimentação: muitas pessoas procuram a caminhada e corrida de rua para acelerar o emagrecimento. Ótimo, porém a maioria não se alimenta direito. Resultado, pessoas desmaiando, com fraqueza, tonturas e outros sintomas de má alimentação durante a prática do esporte. Procure um nutricionista e se alimente corretamente, antes, durante e após a corrida de rua.
- Hidratação: em treinos longos, com duração maior que 30 minutos, o atleta deve se hidratar. Recomenda-se 200 a 300ml a cada 20 minutos de atividade física intensa.
Dica: procure não realizar os treinamentos em conjunto. Alguns treinos de resistência, com distância grande, podem e devem ser realizados em conjunto. Porém, para curtas distâncias, a pessoa mais lenta atrapalha a mais veloz e vice-versa.
O Brasil conta hoje com cerca de 5 milhões de corredores de rua
Raynner

Raynner

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