ESTADO DE CHOQUE
Conjunto de alterações orgânicas devido a uma inadequada perfusão e consequente falta de oxigenação dos órgãos e tecidos, ou seja, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta condição não for revertida, as células acabam morrendo.
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO DE CHOQUE
1. Choque hipovolêmico:
Há redução do volume circulante com perda de sangue e com isso, a volemia torna-se instável. Comum nos casos de grandes hemorragias, queimaduras extensas, desidratação;
2. Choque neurogênico:
Dilatação dos vasos sanguíneos provocada pela interrupção da comunicação entre o sistema nervoso central e lesões medulares. Comum nos casos de traumatismo raquimedular.
3. Choque cardiogênico:
incapacidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo. Comum nos casos de Infato agudo do miocárdio, arritimias, cardiopatias;
4. Choque séptico:
ocorre devido a incapacidade do organismo em reagir a uma infecção provocada por bactérias ou vírus que penetram na corrente sanguinea liberando grande quantidade de toxinas;
5. Choque anafilático:
é uma reação alérgica aguda a medicamentos, picadas de insetos, comidas, pós e outros agentes.
RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE
1. Pele fria e pegajosa;
2. Aumento da sudorese na testa e nas palmas da mãos;
3. Face pálida com expressão de sofrimento;
4. A pessoa sente frio;
5. Náuseas e vômitos;
6. A ventilação fica curta, rápida e irregular;
7. Perturbação visual, com dilatação da pupila;
8. A pessoa pode ficar inconsciente.
CONDUTA NO ESTADO DE CHOQUE
1. Acionar atendimento pré-hospitalar e/ou priorizar transporte;
2. Tranqüilizar a vítima dando apoio emocional;
3. Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal;
4. Manter as vias aéreas abertas;
5. Controlar possíveis sangramentos externos;
6. Afrouxar as vestes;
7. Aquecer a vítima.
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