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Benefícios da Dança esporte para Pessoas com deficiência física

 

A atividade física adaptada é utilizada como meio preventivo e terapêutico na área da saúde. A atividade física envolve: os jogos, os desportos, a ginástica e a “dança”. O deficiente físico, mesmo aquele que não se encaixa em outras modalidades do desporto adaptado, pode encontrar na dança a possibilidade de desenvolver seu talento, permitindo assim um ganho físico psíquico e cultural, além de melhor inclusão social pelo palco da vida: do belo, do real e do imaginário, porém concreto. Desde então, as competições tornaram-se mais freqüentes e sistematizadas, destacando-se os campeonatos Europeus; 1985, nos Países Baixos da Europa, 1987 na Bélgica (ambos não-oficiais), 1991 na Alemanha (primeiro campeonato reconhecido pelo ISOD), 1993 na Noruega (primeiro campeonato reconhecido pelo EUROPC), 1995 na Alemanha (campeonato reconhecido pelo EUROPC), 1997 na Suécia (campeonato reconhecido pelo EUROPC e ISOD). Campeonatos mundiais: 1998 no Japão e em 2000 na Noruega7. Na América Latina, o único país que atualmente tem a dança como modalidade para competição é o México

Foi, portanto, nesse contexto sociopolítico que se estabeleceu a legitimidade social de uma determinada prática de reabilitação, que, fundada na razão científica e localizada em centros especializados, colocou a atividade física na busca de melhores níveis de desempenho funcional, o eixo central em torno do qual projeta a inserção do deficiente físico na vida social

Segundo Barros, na reabilitação é importante analisar acertos e erros das práticas inovadoras, escrevendo e inventando possibilidades; talvez seja necessário aproximarmos nossos conhecimentos antropológicos, culturais, artísticos e éticos daqueles científicos; reinventar a reabilitação, humanizá-la, valorizar o criativo, transformar os caminhos “da deficiência” em experiências cujos sentidos possam ser compartilhados como formas do expressar-se, do diferenciar-se. Surge, assim, a atividade física adaptada, mais especificamente a dança para pessoas com deficiência física.

A atividade física adaptada é utilizada como meio preventivo e terapêutico na área da saúde. A atividade física envolve: os jogos, os desportos, a ginástica e a “dança”. O deficiente físico, mesmo aquele que não se encaixa em outras modalidades do desporto adaptado, pode encontrar na dança a possibilidade de desenvolver seu talento, permitindo assim um ganho físico psíquico e cultural, além de melhor inclusão social pelo palco da vida: do belo, do real e do imaginário, porém concreto.

O objetivo deste trabalho é apresentar a dança, enquanto esporte, para portadores de deficiência física e analisar os benefícios que esta atividade pode propiciar para tais pessoas.

Desde então, as competições tornaram-se mais freqüentes e sistematizadas, destacando-se os campeonatos Europeus; 1985, nos Países Baixos da Europa, 1987 na Bélgica (ambos não-oficiais), 1991 na Alemanha (primeiro campeonato reconhecido pelo ISOD), 1993 na Noruega (primeiro campeonato reconhecido pelo EUROPC), 1995 na Alemanha (campeonato reconhecido pelo EUROPC), 1997 na Suécia (campeonato reconhecido pelo EUROPC e ISOD). Campeonatos mundiais: 1998 no Japão e em 2000 na Noruega7. Na América Latina, o único país que atualmente tem a dança como modalidade para competição é o México

No Brasil
No Brasil, a dança foi desenvolvida por grupos independentes, vinculados a clubes, universidades, associações de deficientes, prefeituras municipais, centros de reabilitação e algumas escolas de dança isoladas. Sabe-se que, atualmente, no Brasil, existem cerca de 35 grupos de dança10, destacando-se entre eles a Cia. de Dança Arte Sem Barreiras, pertencente ao Clube dos Paraplégicos de São Paulo (CPSP).

Neste mesmo ano foi realizado na Universidade de Campinas o primeiro Simpósio Internacional de Dança em Cadeira de Rodas, com o apoio da Associação Brasileira de esporto em Cadeiras de Rodas – ABRADECAR, tendo como objetivos principais um crescimento contínuo dos grupos no Brasil e a introdução da dança como esporte .Como resultado deste simpósio, fundou-se a confederação Brasileira de Dança em cadeira de Rodas e decidiu-se levar esta atividade esportiva para os jogos regionais de

Conceito de dança inclusiva
A dança inclusiva é um trabalho que inclui pessoas com deficiência no qual os focos terapêuticos e educacionais não são desprezados, mas a ênfase encontra-se em todo o processo do resultado artístico, levando em consideração a possibilidade de mudança da imagem social e inclusão social dessas pessoas, pela arte de dançar.

Na verdade, a dança é uma atividade corporal que pode ser considerada um recurso artístico-terapêutico auxiliar ao bem-estar físico e mental, proporcionando a inclusão social de pessoas com deficiência física.

Dentro da dança inclusiva uma de suas vertentes é a dança esporte, definida como uma atividade física relacionada à música, englobando um usuário de cadeira de rodas (deficiente físico) com um parceiro em pé (não-deficiente), auxiliar bailarino, em uma atividade competitiva.

Benefícios da dança inclusiva

Psicológico A dança, sem dúvida alguma, surge por uma necessidade interior, muito mais próxima do campo espiritual que do físico. O aspecto temporal regula as variações da velocidade do movimento, o espacial regula o lugar onde este movimento se realiza e o energético engloba as variações da força do movimento18.

As atividades motoras são divididas em graus de dificuldade crescente e cumulativa de controle do centro do corpo e de suas extremidades.

Experiência com a dança inclusiva

Histórico da dança no Clube dos Paraplégicos de São Paulo O Clube dos Paraplégicos de São Paulo (CPSP) foi fundado em 1958 pelo Sr. Sérgio Seraphim Del Grande, tendo como objetivo oferecer a prática do esporte para portadores de deficiência física, tornando-se um clube pioneiro nesta arte. A introdução desta arte no CPSP está intimamente ligada ao interesse da professora de Educação Física Elizabeth de Mattos e da Fisioterapeuta Rita Labronici, as quais estimularam a criação de atividades culturais e artísticas no clube. Em 1998, com o amadurecimento do grupo por estudos, experiências e pelo aumento do interesse das pessoas com deficiência física pela dança, este grupo passou a se chamar Cia. de Dança Arte Sem Barreiras. Na dança não existem barreiras, pois se o aluno não movimenta membros inferiores, ele movimenta os membros superiores, se não movimenta membros superiores e membros inferiores, ele movimenta os olhos, e, por meio dos olhos, é possível dançar.

Conclusão

É notável que a dança inclusiva possibilite que o deficiente físico incorpore movimentos por um caminho não convencional, realizando o rolar, o engatinhar, o ajoelhar com melhor desempenho das articulações nas atitudes de postura mais comum, ou, ainda, com maior facilidade para a passagem de um movimento para outro.

Na dança não existem barreiras, pois se o aluno não movimenta membros inferiores, ele movimenta os membros superiores, se não movimenta membros superiores e membros inferiores, ele movimenta os olhos, e, por meio dos olhos, é possível dançar.

Raynner

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