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Conceito e histórico de inovação

 Conceito de Inovação 

A inovação esteve sempre presente na vida cotidiana da nossa sociedade, entretanto apenas em meados do século XX é que se começou a estruturar o conhecimento que tínhamos dela. E com o passar dos anos, o homem foi percebendo a magnitude que ela tinha na própria sociedade, em como ela poderia mudar seus hábitos e costumes de  uma maneira súbita e radical.
O carro, o avião e o computador se tornaram símbolos do que ela fez e ainda pode vir a fazer, nas últimas décadas.


Histórico de Inovação 


A inovação vem sendo pesquisada desde o início do século XX. Inicialmente começou com Joseph Alois Schumpeter e sua teoria do desenvolvimento econômico, no início da revolução industrial, quando diferenciou invenção e inovação (SCHUMPETER, 1988). A teoria de Schumpeter mostra que o desenvolvimento econômico surge de mudanças na vida das pessoas. 


É um processo espontâneo, descontínuo, de iniciativa própria e que não é imposto por nenhum agente econômico e que acaba criando pré-requisitos para novos desenvolvimentos. 

Dentro deste contexto, a inovação tecnológica seria a criadora de uma ruptura no sistema econômico, quebrando o seu equilíbrio, e alterando padrões de produção e de consumo, criando dessa forma, a diferenciação entre as empresas. 

Assim sendo, ela desempenha papel central no desenvolvimento econômico de uma região ou de um país. Schumpeter também associou a intensidade de inovação ao tamanho das empresas, chegando a afirmar que a maior intensidade inovadora estaria associada às grandes empresas.

Possivelmente, devido ao fato das grandes empresas possuírem mais recursos próprios para financiarem suas atividades em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e, pela sua maior diversificação de produtos, podendo explorar de melhor forma os resultados incertos de P&D. 

Com relação ao processo de inovação, Schumpeter (1988) dividiu-o em três fases: invenção, que consiste na ideia potencialmente aberta para a exploração comercial; a inovação, quando a ideia passa a ser explorada comercialmente; e difusão, quando novos produtos e processos se propagam pelo mercado. 

Também caracteriza e enfatiza as inovações radicais, que envolvem mudanças paradigmais no sistema econômico, e as inovações incrementais que seriam melhorias das inovações radicais.  



REFERÊNCIAS 

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Raynner

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