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Modalidades de treinamento

MODALIDADES DE TREINAMENTO


TREINAMENTO ISOMÉTRICO 

O termo isométrico significa "mesmo comprimento". Esse tipo de contração muscular produz aumento de tensão, porém não há alteração no comprimento do músculo. Os aumentos de força induzidos por esta modalidade de treinamento são específicos ao ângulo articular exigido. Por este motivo, quando se deseja aumentar força em toda a amplitude articular, o treinamento deverá ser feito em vários ângulos. O treinamento isométrico é considerado o que proporciona a contração máxima. A resistência oposicional é tão elevada que se equivale a capacidade máxima de recrutamento de fibras e consequentemente de, um músculo, em condições normais, de gerar força. Por isso não há movimento.


TREINAMENTO CONTRA RESISTÊNCIA DINÂMICA 

 A contração isotônica se subdivide em duas fases CONCÊNTRICA e EXCÊNTRICA. Na contração concêntrica a força muscular vence a resistência, os músculos (sarcômero) se encurtam, há a aproximação entre a origem proximal e distal,  diminui o ângulo articular, a força e o movimento acontecem no mesmo sentido, a força é gerada contra a ação da gravidade. Já na contração excêntrica, a resistência externa vence a força muscular, há uma frenagem mecânica, aumento da musculatura (sarcômero), há o afastamento entre a origem proximal e distal, aumenta o ângulo articular, a força e o movimento acontecem no sentido contrário, a força é gerada a favor da ação da gravidade. A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima. O treinamento contra resistência dinâmica compreende a contração concêntrica, a contração excêntrica ou ambas as contrações. 

Na contração concêntrica observa-se o encurtamento da musculatura e o seu ganho de tensão. Na contração excêntrica observa-se o ganho de tensão ao mesmo tempo em que o músculo se alonga. A maioria dos movimentos apresentam a combinação das contrações excêntricas e concêntricas. DANTAS (1985) distingue a diferença entre a fase passiva de uma contração concêntrica com a contração excêntrica. Na fase passiva da concentração concêntrica, ocorre o alongamento da musculatura em consequência do relaxamento da mesma. Na contração excêntrica, o alongamento ocorre devido a resistência oposicional ser maior do que a capacidade da musculatura em gerar força. Segundo Michael H. Stone e G. Dennis Wilson (1985), o uso de uma contração excêntrica seguida imediatamente por uma contração concêntrica é denominada de pliometria. 

A energia desenvolvida nas contrações excêntricas forçadas (movimentos contrários) constitui uma contribuição importante para uma contração concêntrica mais poderosa. Treinamento excêntrico e pliométrico são necessários para ampliar a energia elástica e maximizar as capacidades dos músculos para os movimentos típicos. A transferência adaptativa entre as contrações dinâmicas e isométricas são muito pequenas, ou até mesmo não existem. Portanto, o treinamento para desportos ou outras atividades que exijam força é dada prioridade aos exercícios de força dinâmica. Apesar dos treinamentos contra resistência que se aproximam de força dinâmica máxima apresentarem um alto componente isométrico, as contrações não são iguais. Os treinamentos contra resistência dinâmica, realizados na sala de musculação, se utilizam geralmente de aparelhos (máquinas) e pesos livres. Cada um deles apresentam vantagens e desvantagens próprias.


REFERÊNCIAS 

FLECK S.; KRAMER, W.J. Fundamentos do treinamento de Força Muscular. 2 ed. 

Porto Alegre : Artmed, 1999.

FLECK, S.; SIMÃO, R. Força: princípios metodológicos para o treinamento. Rio de 

Janeiro: Phorte, 2008.

HERNANDES JÚNIOR, Benito Daniel Olmos. Musculação: montagem da academia, 

gerenciamento de pessoal e prescrição de treinamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. 

133 p.

BOMPA, Tudor O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4. ed. Rio de 

Janeiro: Phorte, 2002. 423 p.

KRAEMER, W.J.; HÄKKINEN, K. Treinamento de força para o esporte. Porto Alegre: 

Artmed, 2004 

NOVAES, J.S; VIANNA, J.M. Personal Training & condicionamento físico em 

academia. 2ed. Rio de Janeiro: Shape. 2003.

UCHIDA, M.C. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática ao 

treinamento de força. Rio de Janeiro: Phorte. 2003.

WEINECK, J.. Anatomia aplicada ao esporte. 3. ed. São Paulo: Manole, 1990

Raynner

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