O INTÉRPRETE DE LIBRAS
Os alunos surdos precisam ser acompanhados com o auxílio do intérprete da Língua de Sinais, profissional fluente na língua falada/sinalizada do seu país, qualificado para desenvolver essa função (Barbosa-Junior, 2011).Esse profissional precisa realizar a interpretação de uma língua falada para a sinalizada e vice-versa. De acordo com Quadros (2004, p. 27), o tradutor intérprete de Língua de Sinais é aquele “profissional que domina a Língua de Sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função de intérprete da Libras. No Brasil, o intérprete da Língua de Sinais deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e a língua portuguesa”.
Comunicação entre alunos surdos, intérprete e professores na escola Fonte: Autores (2017). A comunicação entre professores e alunos surdos só ocorre de forma plena quando o primeiro adquire a Libras como L1 ou o segundo adquire o português como L2 (Lacerda, 2000).
Quando isso não ocorre, o papel do intérprete é vital na manutenção da comunicação entre ambos (Cabral; Córdula, 2017). No momento de uma interpretação, o intérprete da Libras precisa mostrar-se totalmente imparcial, sem interferência de opinião pessoal; deve passar confiança e manter sigilo caso lhe seja pedido; deve saber estabelecer limites no envolvimento durante sua atuação e prezar pela fidelidade oral, textual, ou seja, jamais alterar ou opinar acerca do assunto em questão (Lacerda, 2000).
Quadros (2004, p. 28) expõe
de forma enfática os pressupostos desse profissional:
Realizar a interpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-versa
observando os seguintes preceitos éticos:
a) confiabilidade (sigilo profissional);
b) imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões
próprias);
c) discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento
durante a atuação);
d) distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados);
e) fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a informação por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum assunto, o objetivo
da interpretação é passar o que realmente foi dito).
Esses são alguns requisitos ligados ao intérprete; por essa razão, o professor, ao questionar, precisa estar ciente de tais interpostos interpretativos, ou seja, se o que ele está explicitando está sendo realmente transmitido ao aluno surdo (Barbosa Junior, 2011).
O intérprete deve ser competente para exercer sua função sem que haja desconfiança quanto ao profissionalismo. Segundo Lacerda (2002, p. 123), O intérprete precisa poder negociar conteúdos com o professor, revelar suas dúvidas, as questões do aprendiz e por vezes mediar a relação com o aluno, para que o conhecimento que se almeja seja construído.
O incômodo do professor frente à presença do intérprete pode levá-lo a ignorar o aluno surdo, atribuindo ao intérprete o sucesso ou insucesso desse aluno. Se em algum momento o intérprete tiver dúvidas ou não estiver entendendo o conteúdo que o professor está ensinando, deve solicitar ao professor a repetição/explicação desse conteúdo para que o aluno surdo não fique prejudicado em sua aprendizagem (Lacerda, 2002).
Vale salientar que, para isso acontecer, o intérprete deve ter responsabilidade e diálogo aberto com os professores, além de humildade para assumir que não entendeu (Quadros, 2004). Por outro lado, essa tarefa de interpretar múltiplas disciplinas é exaustivo e difícil, pois para cada conteúdo o interprete terá que buscar sinais para enriquecer seu vocabulário, contextualizando e transmitindo o conhecimento de forma fidedigna (Lacerda, 2006; Sanchez; Teodoro, 2006).
Por sua vez, o professor regente não poderá em nenhum momento ignorar a presença do intérprete em sala de aula, pois o seu trabalho estende-se além de uma simples tradução, já que é por meio dele que acontece o elo de comunicação entre professor e aluno surdo e, portanto, o processo de ensino-aprendizagem (Lacerda, 2006).
O fato é que o trabalho do intérprete não pode ser visto apenas como um trabalho linguístico; também é necessário considerar a esfera cultural e social na qual o discurso está sendo anunciado, sendo fundamental conhecer o funcionamento e os diversos usos da linguagem (Lacerda, 2011, p. 21).
A atuação do intérprete é de suma importância, pois sem a sua presença se torna impossível para o(a) aluno(a) surdo(a) adquirir conhecimentos e absorver conteúdos ministrados na aula pelo professor ouvinte. Assim, afirmam Lacerda et al. (2011, p. 5), “o objetivo principal não é apenas traduzir, mas buscar, juntamente com o professor, meios diferenciados de ensino para que o aluno surdo possa ser favorecido por uma aprendizagem especificamente elaborada e pensada, e, consequentemente, eficiente”. Sendo assim, cada profissional deve reconhecer seu papel nesse processo de inclusão escolar, pois tem uma função diferenciada do(a) professor(a) e não deve de maneira alguma ocupar o lugar do(a) professor(a), ou seja, jamais substituí-lo(a) na sua ausência (Lacerda, 2002; Quadros, 2004).
A função do professor(a) não é tão somente ensinar, mas a do intérprete é apenas interpretar. Lacerda et al. (2011, p.18) afirmam que É necessário que haja uma mudança de postura por parte do professor, que também tem o dever, como educador, de auxiliar o intérprete da Língua de Sinais em suas práticas. Se o professor não assumir práticas que favoreçam a atuação do intérprete da Língua de Sinais, consequentemente, a compreensão do aluno surdo ficará comprometida. As aulas são elaboradas pelo professor, e o intérprete pode opinar sugerindo atividades e/ou trabalhos que possam facilitar a compreensão do assunto em questão para o(a) aluno(a) surdo(a).
A parceria entre o professor e o intérprete promove o aumento do desempenho do(a) aluno(a) surdo(a). Se o(a) professor(a) tiver noções básicas da Libras, promoverá ainda mais o processo de inclusão (Quadros, 2004). Ainda que, por vezes, passe como invisível e isolado, o intérprete precisa ser vigilante, manter-se firme, como facilitador e coadjuvante.
Interpretar é tomar decisão, incutir informações não por sua quantidade volumétrica, mas de compactar e extrair o máximo de significado, mediante a limitação de tempo e processamento das falas no discurso (Lacerda, 2002; Gurgel, 2010; Marcon, 2012; Festa, 2014).
Apesar dos constantes desafios encarados pela comunidade surda e pelos falantes da Libras, o Congresso Nacional decretou e sancionou a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, regulamentando a profissão de tradutor e intérprete da Libras. Atendendo aos Arts. 2° e 4° (Brasil, 2010, p. 1), A profissão do intérprete, apesar da existência da lei, não é regulamentada pelo Ministério do Trabalho; portanto, em tese, qualquer pessoa poderá exercê-la.
Segundo Blanco et al. (2005, p. 32), “as diferentes maneiras de contratar os intérpretes de língua de sinais estão relacionadas à não regulamentação da profissão e ao fato de não existir uma instituição que acolha e responda os interesses da categoria”. Não basta apenas que as escolas e faculdades coloquem a Libras como mais uma disciplina para os alunos; todavia, é necessário que haja adequação curricular eficaz e apoio para os profissionais da área. Dessa forma, facilitará aos surdos e ouvintes a comunicação, a fim de tornar o ensino apropriado à particularidade de cada aluno. A legislação ainda faz menção à formação de docente por meio do uso da Libras como uma disciplina em curso normal ou superior. Porém isso é insuficiente diante das necessidades especiais dentro da inclusão.
O que envolve o ato de Interpretar?
Envolve um ato COGNITIVO-LINGÜÍSTICO, ou seja, é um processo em que o intérprete estará diante de pessoas que apresentam intenções comunicativas específicas e que utilizam línguas diferentes. O intérprete está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural) com poder completo para influenciar o objeto e o produto da interpretação.
Ele processa a informação dada na língua fonte e faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua alvo que devem se aproximar o mais apropriadamente possível da informação dada na língua fonte. Assim sendo, o intérprete também precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas tecnicamente. Portanto, o ato de interpretar envolve processos altamente complexos.
Quem é intérprete de língua de sinais? É o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função de intérprete. No Brasil, o intérprete deve dominar a língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa (por exemplo, conferências internacionais).
Além do domínio das línguas envolvidas no processo de tradução e interpretação, o profissional precisa ter qualificação específica para atuar como tal. Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação. O profissional intérprete também deve ter formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).
QUAL O PAPEL DO INTÉRPRETE?
Realizar a interpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-versa
observando os seguintes preceitos éticos:
a) confiabilidade (sigilo profissional);
b) imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões
próprias);
c) discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento durante a
atuação);
d) distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados);
e) fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a
informação por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum assunto, o objetivo
da interpretação é passar o que realmente foi dito).
O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS INTÉRPRETES?
Quando há carência de intérpretes de língua de sinais, a interação entre surdos e
pessoas que desconhecem a língua de sinais fica prejudicada. As implicações disso
são, pelo menos, as seguintes:
a) os surdos não participam de vários tipos de atividades (sociais, educacionais,
culturais e políticas);
b) os surdos não conseguem avançar em termos educacionais;
c) os surdos ficam desmotivados a participarem de encontros, reuniões, etc.
d) os surdos não têm acesso às discussões e informações veiculadas na língua
falada sendo, portanto, excluído da interação social, cultural e política sem direito ao
exercício de sua cidadania;
e) os surdos não se fazem "ouvir";
f) os ouvintes que não dominam a língua de sinais não conseguem se comunicar
com os surdos.
O QUE É POSSÍVEL FAZER?
a) investigação sobre todos os serviços de intérpretes existentes oficiais e
extraoficiais;
b) criação de leis sobre o direito ao serviço de intérprete reivindicando que a
sociedade assuma a responsabilidade desses serviços;
c) reconhecimento da profissão de intérprete;
d) realização de pesquisas sobre interpretação e as condições de trabalho dos
intérpretes;
e) formação sistemática para os intérpretes;
f) aumento de cursos de línguas de sinais;
g) criação de programas para a formação de novos intérpretes;
h) cursos que orientem aos surdos como e quando usarem os serviços do
intérprete.
Alguns mitos sobre o profissional intérprete Professores de surdos são intérpretes de língua de sinais
Não é verdade que professores de surdos sejam necessariamente intérpretes de língua de sinais. Na verdade, os professores são professores e os intérpretes são intérpretes.
Cada profissional desempenha sua função e papel que se diferenciam
imensamente.
O professor de surdos deve saber e utilizar muito bem a língua de sinais, mas isso não implica ser intérprete de língua de sinais. 0 professor tem o
papel fundamental associado ao ensino e, portanto, completamente inserido no
processo interativo social, cultural e linguístico.
O intérpretes, por outro lado, é o mediador entre pessoas que não dominam a mesma língua abstendo-se, na medida do possível, de interferir no processo comunicativo.
As pessoas ouvintes que dominam a língua de sinais são intérpretes
Não é verdade que dominar a língua de sinais seja suficiente para a pessoa exercer a profissão de intérprete de língua de sinais. 0 intérpretes de língua de sinais é um profissional que deve ter qualificação específica para atuar como intérprete. Muitas pessoas que dominam a língua de sinais não querem e nem almejam atuar como intérpretes de língua de sinais. Também, há muitas pessoas que são fluentes na língua de sinais, mas não têm habilidade para serem intérpretes.
Os filhos de pais surdos são intérpretes de língua de sinais
Não é verdade que o fato de ser filho de pais surdos seja suficiente para garantir que o mesmo seja considerado intérprete de língua de sinais. Normalmente os filhos de pais surdos intermediam as relações entre os seus pais e as outras pessoas, mas desconhecem técnicas, estratégias e processos de tradução e interpretação, pois não possuem qualificação específica para isso.
Os filhos fazem isso por serem filhos e não por serem intérpretes de língua de sinais. Alguns filhos de pais surdos se dedicam a profissão de intérprete e possuem a vantagem de ser nativos em ambas as línguas. Isso, no entanto, não garante que sejam bons profissionais intérpretes. 0 que garante a alguém ser um bom profissional intérprete é, além do domínio das duas línguas envolvidas nas interações, o profissionalismo, ou seja, busca de qualificação permanente e observância do código de ética.
Os filhos de pais surdos que atuam como intérprete têm a possibilidade de discutir sobre a sua atuação enquanto profissional intérprete na associação internacional de filhos de pais surdos (www.coda-international.org).
Todavia, teoricamente a língua de sinais apresenta aspectos comuns em todo o mundo. O que muda é a forma local com que ela é gesticulada. Para você entender melhor, lembre-se de que aqui no Brasil há regionalismos mesmo na língua portuguesa falada. Há gírias e expressões no Rio Grande do Sul que são totalmente diferentes das que circulam nas conversas do sertão nordestino. Essa é uma forma para entender melhor, porque as línguas de sinais são entendidas de formas diferentes pelo mundo afora. Além do mais, é necessário lembrar que os idiomas falados e a Libras são línguas vivas! Portanto, o significado das palavras vai mudando de acordo com o tempo.
Os significados e sentidos das palavras não são estáticos! Passam a ser formações dinâmicas que se transformam à medida que as pessoas se desenvolvem e se modificam, inclusive com as diversificadas formas de como o pensamento funciona (VYGOTSKY, 1989). As línguas de sinais possuem falhas em sua organização gramatical, afinal, são derivadas das línguas orais. Assim, não possuem estrutura própria e são inferiores em relação às línguas orais. A língua de sinais é uma língua independente da língua falada. A língua de sinais possui uma estrutura tal qual independe das normas exigidas na língua escrita/oral (QUADROS; KARNOPP, 2004).
Um fato importante, é o de que a língua de sinais não possui uma compilação extensa de normas. Outro fator é a não necessidade de a língua de sinais ter uma forma morfológica ou sintática. Simplesmente a pessoa com surdez a utiliza para comunicar-se eficientemente. Recentes pesquisas confirmam que a língua de sinais não é apenas um conjunto de sinais a serem expressos, mas uma nova modalidade da língua moderna (QUADROS; KARNOPP, 2004).
BIBLIOGRAFIA
BAHAN, B. Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D.
Dissertation, Boston University, Boston, MA. 1996. BEHARES, L. Lingüística
Contrastiva. Palestra proferida no Curso de Preparação de instrutores de Lingua de
Sinais. Santa Maria/RS. 23 a 27 de setembro de 1991. BELLUGI, U. & KLIMA, E.
The Roots of Language in the Sign Talk of the Deaf. Psychology Today. 1972.
_________ The signs of language. Harvard University Press, Cambriedge, MA.
1979. _________ The link between hand and brain: implications from a visual
language. In D. Martin (Ed.) Advances in Cognition, education, and deafness.
Washington, DC. Gallaudet University Press. 1991. 11-35 BERENT, G. P. The
acquisition of english syntax by deaf learners. In Handbook of second language
acquisition. Edited by William C. Ritchie & Tej. Bhatia. Academic Press. San Diego:
CA. 1996. BORDEN, B. The art of interpreting. Hayden-McNeil Publishing Inc.
Plymouth, Michigan. 1996.
BRASEL, B. The effects of fatigue on the Competence of interpreters for the deaf. In
Selected reading in the Integration of Deaf Students at CSUN. Ed. H. Murphy.
Northridge. CA: California State University. 1976. CHOMSKY, N. Bare Phrase
Structure. In WEBELHUTH, G. Government and Binding and the Minimalist
Program. Blackwell. Oxford & Cambridge USA. 1995. 383-440. COKELY, D.
Interpretation: A Socioiinguistic Model. Linstok Press. 1992a. COKELY, D. The
effects of lag time on interpreter errors. In Sign Language Interpreters and
Interpreting. Linstok Press. 1992b. ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and
Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon. Philadelphia. Adelaide.
1993. EMMOREY, k. Repetition Priming with Aspect and Agreement Morphology in
American Sign Language. Journal of Psycholinguistic Sign Language, v.20. n.5. p.
365-388. 1991. FELIPE, T. Por uma Tipologia dos Verbos na LSCB. Anais do VII
Encontro Nacional da ANPOLL. Goiânia, [s.n.] 1993. p. 726-743. FERNANDES, E.
Problemas Lingüísticos e Cognitivos do Surdo. AGIR. Rio de Janeiro. 1990.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Tempo Brasileiro.
UFRJ. Rio de Janeiro. 1995. ________ Integração Social & Educação de Surdos.
Babel Editora. RJ. 1993. ________ Comparação de Aspectos Lingüísticos da LSCB
e do português. Conferência apresentada no II Encontro Nacional de Pais e Amigos
de Surdos. Porto Alegre. 27 a 29 de novembro de 1986.
HANSEN, B. Sign Language Interpreting in Scandinavia. Lecture at the World
Federation of the Deaf's Congress in Tokyo. 1991. HASSINEN, L, LEHTOMÂKI, E. &
SAASTAMOINEN, M. Interpreting services for the deaf, deaf-blind and deafened
people in Finland. The Finnish Assocation of the Deaf. 1990.
http://www.deafmall.net/deaflinx/edcoe.html (2002) Página acessada no dia
03/06/2002. http://www.deafmall.net/deaflinx/useterp2.html (2002) Página acessada
no dia 03/06/2002. HURWITZ, T. Interpreter's effectiveness in reverse interpreting:
Pidgin Sign English & American Sign Language. In A Decade of interpreting
Awareness. Ed. Caccamise et al. Silver Spring. MD: Registry of Interpreters for the
Deaf. 1980. INGRAM, R. Interpreters'recognition of Structure & meaning. In Sign
Language Interpreters and Interpreting. Linstok Press. 1992. JOHNSON, k.
Miscommunication in Interpreted classroom interaction. In Sign Language
Interpreters and Interpreting. Linstok Press. 1992. JOHNSON, R., PATRIE, C. &
ROY, C. Master of Arts in Interpreting: Curriculum and Evolution Procedure.
Departament of Linguistic and Interpreting. Gallaudet University. 1991. GÕES,
M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Editora Autores Associados. Campinas.
1996. KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da
LIBRAS: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de
Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto Alegre. 1994
Nenhum comentário:
Postar um comentário